terça-feira, 22 de junho de 2010

Meu aforismo te deprime.


Nestas linhas tentaria expor características da minha peculiar personalidade endêmica.
Sou aforista sim, concisa, sou seca, não sou romântica, não sou cínica nem hipócrita, não quero ser bonita, não quero fazer bonito, não gosto de me aparecer, não gosto de popularidade e muito menos de respeitar o que é popular só porque convém, ou porque todo mundo gosta. Gosto é gosto e cada um tem o seu (clichê). E sem essa de "é igual cu..", pelo amor de Deus né gente.
Nasci póstuma, sou "delicadamente mal-educada", admiro Schopenhauer, Spinoza, Dostoiévski, Shakespeare, Dante, Goethe, Darwin, Leibniz, Pascal, Edgar Allan Poe, Lord Byron, Musset, Leopardi, Kleist, Gogol e os humanistas.

Amo daquele jeito nada piegas; quando tento ser amável estou sendo fingida. É o que dizem pelo menos...
E minha característica mais louvável: eu magoou as pessoas muito fácil. Uma em especial constantemente. Provavelmente nenhuma dessas características citadas acima a agradam. Pense pelo lado bom, amor: eu não uso crack.
Quando eu me irrito todos os meus defeitos vem à tona. Eu consigo ser fria e sarcástica ao mesmo tempo...Eu consigo falar tudo que você não quer ouvir só porque você fez algo que não deveria fazer. É minha maneira de fazer você entender que toda vez que isso acontecer é daquele jeito que eu vou ficar, mas não é daquele jeito que eu sou. Não com você. Porém o meu "te amo" sempre vai ser verdadeiro. Quando ele não for mais dito é porque não há mais amor. Uma declaração de amor é de natureza sacra, faz parte das coisas aparentemente invioláveis. Sai geração, entra geração, o "eu te amo" segue no topo das paradas. De forma curta e milagrosa, faz desaparecer desavenças, raivas, dúvidas, muxoxos. É o abre-te sésamo da paixão, a concretização do grande desafio: fazer dois seres humanos acreditarem que o amor basta para
lhes fazer feliz. Ô, responsabilidade.
O amor da nossa vida pode ser honesto, inteligente, lindo e a porra toda, mas não escapa de ter um ou vários hábitos enervantes. E é esse o grande desafio...
Porque o amor da vida real não é aquele que serve de inspiração a cronistas famintos por qualquer coisa que lhes sirva para preencher um primeiro parágrafo.
Eu me sujo comendo, não sei me atirar de bico
na piscina, odeio me arrumar, não gosto do Japão, nem de otakus, falo mal o inglês, e não enxergo um palmo à frente sem óculos.
Absolvida?
Te amo amor...

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