quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Cerca de 70% do Universo é composto de energia escura, cuja natureza é ainda um enigma para os físicos. Crédito:NASA*


Apartir de hoje postarei aqui minha opinião sobre variados assuntos. São questões que muita gente pergunta minha opinião a respeito. Recenemente discutia com um amigo a existência de Deus. Rodrigo, um velho cientificista fanático, insiste em querer me fazer acreditar que Deus não existe pois a ciência não provou a existência Dele.
Para os cientificistas digo:

Se gabam tanto desse cientificismo dito unipotente mas, até onde eu sei, de toda a teoria formulada pela própria doutrina, desconhece 96% do Universo. Sugerem uma teoria que uma matéria fornece energia necessária para as coesões gravitacionais mas não sabem que tipo de matéria. A chamada matéria escura, que não absorve, não emite nem reflete quantidades detectáveis de radiação. O que a ciência conhece é apenas a matéria ordinária (4% da massa do Universo). É uma busca respostas que levarão a mais perguntas.


"Tudo [Deus] fez bonito e no seu tempo. Pôs até mesmo tempo indefinido no seu coração, para que a humanidade nunca descobrisse o trabalho que o verdadeiro Deus tem feito do começo ao fim. " (Eclesiastes 3:11)


A ciência apenas arranhou a superfície da realidade.
A verdade sobre os cientistas é que eles são muito precipitados.
Não se pode esperar imparcialidade nem de cientistas (que teoricamente deveriam estar abertos a todas possibilidades para não tirarem conclusões tendenciosas, e por isso erradas ou deturpadas), que se dirá de leigos afogados em dogmas cientificistas, não é verdade Rodrigo?
Prova disso é que recusavam-se a acreditar que doenças poderiam ser causadas por organismo "invisíveis" (microorganismos) e por isso desdenhavam da pesquisa de pessoas como Pasteur.

Não espere muito de quem conclui o doto só tendo estudado a parte, ou de quem manipula as palavras para refutar tudo que não esteja de acordo com o que acredita. Esses ditos leigos escrevem várias páginas debochadamente dizendo que Deus não pode existir por que não se provou que ele existe. Pode até ser que ele esteja certo... vai ver a gravidade só passou a existir depois de Newton, e os microorganismo somente após Pasteur. Vai ver que as coisas só passam a existir conforme vão sendo descritas cientificamente.

Grande

Häagen Dazs <---



Carpe Diem

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Vincent Van Gogh


Ele é o meu fodão. O cara que conhecia Monet, Renoir, Sisley, Pissarro, Degas, Signac e Seurat. Fora o suposto caso que ele tinha com o Paul Gauguin. Dizem que ele pintou um quadro pro Paul com o sangue da orelha dele. Eles brigavam igual duas moças. Gauguin e Van Gogh partilhavam uma admiração mútua, mas a relação entre ambos estava longe de ser pacífica e as discussões, freqüentes.

"Vincent e eu não podemos simplesmente viver juntos em paz, devido à incompatibilidade de temperamentos" (Paul).
A verdade é que o Vincent era uma "mulher de fases". (será que ele era o passivo?)
Paul se queixava constantemente com o irmão do amado, Theo.
Já devem ter ouvido a história da orelha dele né? Pois é, lá na Wikipédia tem a história toda. Tô com preguiça de escrever aqui.

"Em 23 de dezembro de 1888, após a saída de Gauguin para uma caminhada, van Gogh o segue e o surpreende com uma navalha aberta. Gauguin se assusta e decide pernoitar em uma pensão. Transtornado e com remorso pelo feito, Vincent corta um pedaço de sua orelha direita, que embrulha em um lenço e leva, como presente, a uma prostituta sua amiga, Rachel. Vincent retorna à sua casa e deita-se para dormir como se nada acontecera. A polícia é avisada e encontra-o sem sentidos e ensanguentado. O artista é encaminhado ao hospital da cidade. Gauguin então manda um telegrama para Theo e volta para Paris, julgando melhor não visitar Vincent no hospital.

Vincent passa 14 dias no hospital, ao final dos quais retorna à casa amarela. Em seu retorno pinta o Auto-Retrato com a Orelha Cortada. O episódio trágico convenceu van Gogh da impossibilidade de montar uma comunidade de artistas em Arles.

Quatro semanas após seu retorno do hospital, van Gogh apresenta sintomas de paranóia e imagina que lhe querem envenenar. Os cidadãos de Arles, apreensivos, solicitam seu internamento definitivo. Sendo assim, van Gogh passa a viver no hospital de Arles como paciente e preso.

Rejeitado pelo amigo Gauguin e pela cidade, descartados seus planos da comunidade de artistas, se agrava a depressão de van Gogh, que tinha como único amigo seu irmão Theo, que por sua vez estava por casar-se. O casamente de Theo constribui para a inquietação de Vincent, que teme pelo afastamento do irmão.

Aos 36 anos, meu fodão é internado no hospital psiquiátrico em Saint-Paul-de-Mausole, perto de Saint-Rémy-de-Provence, na Provença. Possuía muitas searas de trigo, vinhas e olivais na paisagem da região; tornaram-se na principal fonte de inspiração para seus quadros, que marcaram nova mudança de estilo: as pequenas pinceladas evoluíram para curvas espiraladas.
Seu estilo era tão oscilante quanto o seu humor.
Numa época brilhante de Van Gogh, quando ele pintava cerca de quatro quadros por dia, ele se suicida com um tiro no peito.
Arrastou-se de volta à pensão onde se instalara e onde morreu dois dias depois, nos braços de Theo. As suas últimas palavras, dirigidas a Theo, teriam sido: "La tristesse durera toujours" (em francês, "A tristeza durará para sempre").

"Após a experiência dos ataques repetidos, convém-me a humildade. Assim pois: paciência. Sofrer sem se queixar é a única lição que se deve aprender nesta vida."
Vincent Van Gogh

Todo Gênio possui alguma endemia mental. Uma lista interminável de artistas célebres, parte deles portadores de graves transtornos psíquicos, parece confirmar isso. Vincent van Gogh, Paul Gauguin, Lord Byron, Liev Tolstói, Serguei Rachmaninov, Piotr Ilitch Tchaikóvski, Robert Schumann - o célebre poder criativo de todos eles caminhava lado a lado com uma instabilidade psíquica claramente dotada de traços patológicos. Variações extremas de humor, manias, fixações, dependência de álcool ou drogas ainda hoje atormentam a vida de muitas mentes criativas. Os gênios só são reconhecidos quando são loucos.

domingo, 18 de outubro de 2009

E se... As mulheres não precisassem dos homens para a reprodução?


Em janeiro deste ano um grupo de cientistas britânicos da Universidade de Newcastle mostrou como é possível fabricar um espermatozóide a partir de uma célula-tronco adulta feminina (a medula, por exemplo).

Com isso, via inseminação artificial, um casal de lésbicas poderia procriar. Imagine agora se metade das lésbicas optasse por esse método para ter filhos. Ou melhor, filhas: homens têm um par de cromossomos XY e mulheres, XX; a união de dois gametas femininos só pode resultar no nascimento de uma fêmea.

Fizemos as contas para você: em apenas 350 anos, já haveria um desequilíbrio significativo, com dois terços das pessoas no mundo sendo mulheres. Com o aumento da população feminina, podemos ter o relacionamento entre mulheres como uma regra social mais tranqüila. Cresceria, talvez, o número de lésbicas, especula Débora Diniz, professora de bioética da UnB.

Para tudo isso fazer sentido, a fertilização in vitro precisa ser uma realidade acessível. Isso já começou a acontecer em alguns lugares. No Brasil, o tratamento ainda precisa ser pago pelos pacientes, mas na França, por exemplo, ele é coberto pelos planos de saúde, diz o médico Roger Abdelmassih, dono de uma clínica de inseminação artificial que pesquisa a criação de espermatozóides a partir de células-tronco.

Na Inglaterra, onde 1 em cada 100 crianças nasce de inseminação artificial, a procura de casais de lésbicas por esse método cresce mais rapidamente que entre heterossexuais. É uma procura que os médicos não calculavam acontecer, afirma a socióloga Martha Ramirez, pesquisadora de Novas Tecnologias Reprodutivas da Universidade Estadual de Londrina, Paraná.

Com o desequilíbrio populacional e uma maioria heterossexual, os homens sobrando iriam se dar bem. Especulando de novo, a poligamia seria necessária. Talvez a população tivesse que apelar a esse tipo de estratégia, diz Martha

A superioridade numérica das mulheres significaria também uma humanidade mais sadia, pelo menos no que diz respeito a doenças hereditárias cuja manifestação está relacionada ao cromossomo Y. Haveria uma redução de doenças graves num primeiro momento, como daltonismo, distrofia muscular ou hemofilia tipo A. Mulheres podem ser portadoras, mas não têm essas doenças, explica a professora de genética Maria Rita Passos-Bueno, da USP.

Do ponto de vista sociológico, é provável que postos de liderança começassem a ser ocupados por mulheres, refletindo a nova composição populacional. Isso significaria, para começar, governos menos autoritários e belicosos. Pesquisas apontam que as mulheres gostam mais da colaboração e do consenso do que os homens. Elas têm grande disposição para prevenir e parar conflitos por serem motivadas a proteger os filhos, afirma a ativista americana Marie Wilson, autora de Closing the Leadership Gap: Add Women, Change Everything (Acabando com a Diferença na Liderança: Adicione Mulheres, Mude Tudo, sem tradução para o português).

(Texto Pedro Burgos, Superinteressante, abr 2008)