terça-feira, 20 de outubro de 2009

Vincent Van Gogh


Ele é o meu fodão. O cara que conhecia Monet, Renoir, Sisley, Pissarro, Degas, Signac e Seurat. Fora o suposto caso que ele tinha com o Paul Gauguin. Dizem que ele pintou um quadro pro Paul com o sangue da orelha dele. Eles brigavam igual duas moças. Gauguin e Van Gogh partilhavam uma admiração mútua, mas a relação entre ambos estava longe de ser pacífica e as discussões, freqüentes.

"Vincent e eu não podemos simplesmente viver juntos em paz, devido à incompatibilidade de temperamentos" (Paul).
A verdade é que o Vincent era uma "mulher de fases". (será que ele era o passivo?)
Paul se queixava constantemente com o irmão do amado, Theo.
Já devem ter ouvido a história da orelha dele né? Pois é, lá na Wikipédia tem a história toda. Tô com preguiça de escrever aqui.

"Em 23 de dezembro de 1888, após a saída de Gauguin para uma caminhada, van Gogh o segue e o surpreende com uma navalha aberta. Gauguin se assusta e decide pernoitar em uma pensão. Transtornado e com remorso pelo feito, Vincent corta um pedaço de sua orelha direita, que embrulha em um lenço e leva, como presente, a uma prostituta sua amiga, Rachel. Vincent retorna à sua casa e deita-se para dormir como se nada acontecera. A polícia é avisada e encontra-o sem sentidos e ensanguentado. O artista é encaminhado ao hospital da cidade. Gauguin então manda um telegrama para Theo e volta para Paris, julgando melhor não visitar Vincent no hospital.

Vincent passa 14 dias no hospital, ao final dos quais retorna à casa amarela. Em seu retorno pinta o Auto-Retrato com a Orelha Cortada. O episódio trágico convenceu van Gogh da impossibilidade de montar uma comunidade de artistas em Arles.

Quatro semanas após seu retorno do hospital, van Gogh apresenta sintomas de paranóia e imagina que lhe querem envenenar. Os cidadãos de Arles, apreensivos, solicitam seu internamento definitivo. Sendo assim, van Gogh passa a viver no hospital de Arles como paciente e preso.

Rejeitado pelo amigo Gauguin e pela cidade, descartados seus planos da comunidade de artistas, se agrava a depressão de van Gogh, que tinha como único amigo seu irmão Theo, que por sua vez estava por casar-se. O casamente de Theo constribui para a inquietação de Vincent, que teme pelo afastamento do irmão.

Aos 36 anos, meu fodão é internado no hospital psiquiátrico em Saint-Paul-de-Mausole, perto de Saint-Rémy-de-Provence, na Provença. Possuía muitas searas de trigo, vinhas e olivais na paisagem da região; tornaram-se na principal fonte de inspiração para seus quadros, que marcaram nova mudança de estilo: as pequenas pinceladas evoluíram para curvas espiraladas.
Seu estilo era tão oscilante quanto o seu humor.
Numa época brilhante de Van Gogh, quando ele pintava cerca de quatro quadros por dia, ele se suicida com um tiro no peito.
Arrastou-se de volta à pensão onde se instalara e onde morreu dois dias depois, nos braços de Theo. As suas últimas palavras, dirigidas a Theo, teriam sido: "La tristesse durera toujours" (em francês, "A tristeza durará para sempre").

"Após a experiência dos ataques repetidos, convém-me a humildade. Assim pois: paciência. Sofrer sem se queixar é a única lição que se deve aprender nesta vida."
Vincent Van Gogh

Todo Gênio possui alguma endemia mental. Uma lista interminável de artistas célebres, parte deles portadores de graves transtornos psíquicos, parece confirmar isso. Vincent van Gogh, Paul Gauguin, Lord Byron, Liev Tolstói, Serguei Rachmaninov, Piotr Ilitch Tchaikóvski, Robert Schumann - o célebre poder criativo de todos eles caminhava lado a lado com uma instabilidade psíquica claramente dotada de traços patológicos. Variações extremas de humor, manias, fixações, dependência de álcool ou drogas ainda hoje atormentam a vida de muitas mentes criativas. Os gênios só são reconhecidos quando são loucos.

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